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Na busca por atrair e reter os melhores talentos do mercado, bem como diminuir o turnover, as empresas estão implementando o Employer Branding.
Essa é uma estratégia de marketing, normalmente desenvolvida pelo time de Recursos Humanos, que cria uma concepção positiva acerca de uma empresa como local de trabalho. Para que isso aconteça, a técnica precisa se tornar uma prática cotidiana da equipe de recrutamento e seleção.
Por meio dessa aplicação, a organização melhora sua produtividade e diminui os custos de um processo seletivo, bem como da contratação e capacitação de novos colaboradores.
Portanto, se você quer entender o que é o Employer Branding e como colocá-lo em prática, esse artigo foi feito para você. Nele você aprenderá tudo o que precisa sobre como aplicar essa estratégia no seu negócio. Por isso, continue a leitura e confira!
Employer Branding ou Marca do Empregador é uma soma de ações que geram uma percepção positiva do mercado a respeito do ambiente de trabalho de uma empresa, ajudando a atrair e reter talentos. Dessa forma, quando uma empresa se torna o desejo ou interesse de uma pessoa para trabalhar lá, é bem provável que esse individuo tenha sido impactado por alguma ação de employer branding.
Por isso, a adoção de estratégias de employer branding vem se tornando cada vez frequente, uma vez que em um cenário mais competitivo, os melhores talentos buscam empresas que ofereçam não apenas os maiores salários, mas também as melhores condições de trabalho.
Nesse sentido, o employer branding fortalece os pontos positivos sobre o trabalho na organização, enaltecendo a imagem da empresa frente as pessoas mais cobiçados do mercado de trabalho. Lembre-se que nas melhores estratégias de employer branding não se trata de mentir ou ocultar informações para atrair talentos promissores, mas sim saber promover a verdadeira cultura da empresa e torná-la atrativa.
Assim, a partir do momento em que a empresa aplica corretamente essa estratégia, ela se torna cobiçada, principalmente nos processos de recrutamento e seleção. Dessa forma, o resultado é que todos os departamentos passam a contar com equipes de alta performance bem mais produtivas.
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O principal objetivo do time de gestão de pessoas com o Employer Branding é valorizar a imagem da empresa frente aos melhores profissionais do mercado no que diz respeito ao ambiente de trabalho. A lógica é que as pessoas talentos se sintam atraídos por determinadas marcas, sem nunca ter trabalhado lá, após ser impactado por alguma campanha.
Dessa forma, a seleção e recrutamento se tornam mais simples, pois os colaboradores mais talentosos já estão de olho nas oportunidades oferecidas pela companhia. Isso otimiza e acelera os processos do RH, que vão saber identificar rapidamente quem avançará para as próximas etapas.
Assim, com os melhores profissionais participando do processo seletivo, a organização tem menos custos durante todo o processo.
Além disso, a lógica é que talentos permanecem por mais tempo na empresa com as ações de employer branding. Afinal, eles são impactados diariamente pelas ações do RH se sentem cada vez mais conectados com a cultura da marca.
O principal benefício do employer branding é colaborar com o aumento do lucro da organização. Pois, angariando os melhores talentos do mercado, a empresa conta com pessoas mais produtivas, que automaticamente geram mais lucro para o negócio.
Além disso, com a redução do alto turnover os custos envolvendo demissões e contratações de novos colaboradores são menos frequentes, que evita desperdícios.
Além desse benefício, outras vantagens podem ser consideradas em virtude da aplicação do Employer branding, como:
Só para destacar a importância da estratégia, segundo o próprio Linkedin, uma organização com uma marca empregadora forte tem uma redução média de 43% no custo por candidato contratado.
A maior importância do Employer Branding é a mudança radical da cultura organizacional de uma empresa tornando-a mais atraente na visão dos maiores talentos do mercado.
Vale dizer que não é apenas criar um marketing acerca da imagem da empresa, mas sim mudar toda a cultura interna a ponto de tornar o ambiente de trabalho mais agradável e dinâmico para todos. Ou seja, employer branding não se trata apenas da divulgação ou marketing, mas sim, construir ações que de fato geram valor para o colaborador.
Por isso, a estratégia consiste em um conjunto de ações que se bem desenvolvidas deixam o próprio ambiente de trabalho muito melhor.
A consequência disso é que o bom profissional sente-se mais atraído para trabalhar na empresa, e uma vez lá não deixará o emprego mesmo que outra instituição lhe ofereça uma remuneração maior.
Conforme visto, o Employer Branding traz inúmeros benefícios para a empresa, e a sua implementação requer o envolvimento de pessoas, além da aplicação por meio das mais variadas etapas.
Logo abaixo selecionamos alguns passos necessários para implantar essa estratégia no seu negócio.
Como em toda estratégia, o primeiro passo que sua empresa precisa dar é definir um objetivo para as ações de Employer Branding. Afinal, a estratégia nada mais é que o meio pelo qual o objetivo será alcançado.
Dessa forma, não há como pensar em adotar uma estratégia sem ter uma meta bem definida. Portanto, essa é a primeira ação que sua empresa precisa criar.
Só para exemplificar, um objetivo pode ser:
Uma vez definido o objetivo, é preciso selecionar a equipe que trabalhará na implantação do projeto. Essa equipe será responsável por elaborar a estratégia para atingir esses objetivos. Normalmente, o time de RH – por ter acesso aos indicadores de pessoas, como o turnover – é o responsável por definir os objetivos e, caso não conte com um time de Employer Branding dedicado, selecionar os colaboradores que irão apoiar as ações.
Destaca-se que essas estratégias precisam ser medidas por meio de indicadores que apontem com uma determinada frequência se a empresa está caminhando para atingir sua meta.
Há um ponto de partida e um ponto de chegada. Está claro que o ponto de chegada é o objetivo, e o ponto de partida é o estado atual que a empresa se encontra.
Dessa forma, para se criar uma boa estratégia de Employer Branding que levará ao cumprimento da meta é fundamental diagnosticar a situação atual da empresa.
Como? Levantando as atuais percepções dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho. Isso quer dizer que a melhor forma de entender a situação atual é ouvindo as pessoas.
Criar uma pesquisa de E-NPS ou de pesquisa de clima são excelentes formas de diagnosticar a situação e dar o pontapé inicial para a elaboração da estratégia. No entanto, é preciso que a pesquisa aponte:
Ao listar esses fatores a equipe responsável pela implantação do employer branding visualiza claramente os pontos fracos e fortes da organização.
Quando a equipe estiver com a estratégia pronta, indicadores selecionados, objetivo bem definido e diagnóstico feito é preciso comunicar essa meta com todos.
Ou seja, os colaboradores precisam saber como está a situação da empresa, o que será feito e onde a organização pretende chegar. A ideia é criar uma sinergia para que todos trabalhem para o cumprimento da meta.
Identificado quais são as necessidades atuais dos seus colaboradores, será papel do RH e demais envolvidos nas ações executarem os diferentes planos de ação para melhorar as percepções. Algumas organizações optam em dividir em três as fases as metas:
Assim fica mais fácil de delinear quais devem ser as ações diárias e avaliar se a meta maior, ou seja, de longo prazo está caminhando para ser alcançada.
Em um cenário na qual foi identificado que há problemas de comunicação entre os colaboradores, uma solução pode ser a implementação de uma cultura de feedbacks, por exemplo. Afinal, com cultura forte e voltada para o desenvolvimento dos colaboradores, será mais fácil desenvolver formas de comunicar que sejam mais eficazes.
Veja como dar feedbacks construtivos para seus colaboradores:
O Employment Value Proposition (EVP) é a proposta de valor dentro do Employer Branding. Ou seja, é nele que a sua empresa define quais são os principais benefícios que compõe a sua marca empregadora. Dessa forma, após criar as primeiras ações, a organização terá argumentos para defender que a empresa presa pela cultura do feedback e boa comunicação, porque está investindo nisso, por exemplo.
É neste documento que será revelado a diferença de ser um colaborador na sua empresa para as outras do mercado. Nele você mostra o que espera para a vaga e o que sua companhia oferece em contrapartida.
Isso pode se traduzir em benefícios, expectativas que os profissionais têm em relação à carreira, dentre outros pontos pertinentes.
A cultura organizacional é o conjunto de crenças, princípios, hábitos e valores internos que a organização carrega. A lógica é que os seus colaboradores precisam se conectar com aquilo que a empresa também acredita. Por isso, tenha em mente bem quais são os tipos de pessoas que a sua marca deseja atrair.
Portanto, essa cultura deve ser compartilhada no processo seletivo, e constantemente lembrada no dia a dia com o intuito de que os colaboradores se adaptem o mais rápido possível a essa cultura.
Veja tudo sobre a cultura organizacional do Google:
Promover o Employer Branding dentro de uma empresa não é uma tarefa simples e envolve uma série de desafios. No entanto, com as estratégias corretas, é possível superar esses obstáculos e construir uma marca empregadora forte e atraente.
Um dos primeiros desafios enfrentados pelas empresas é a falta de compreensão ou reconhecimento da importância do Employer Branding. Muitas organizações ainda veem isso como uma estratégia secundária, não dando a devida atenção ou recursos. A solução para esse problema começa com a educação e sensibilização dos líderes e tomadores de decisão sobre o impacto direto que uma marca empregadora forte pode ter na atração e retenção de talentos, bem como nos resultados financeiros.
Outro desafio comum é a inconsistência na comunicação da marca. Uma empresa pode promover uma imagem positiva externamente, mas se essa imagem não for refletida internamente em sua cultura e práticas, os funcionários atuais podem sentir-se descontentes e desiludidos.
A solução aqui é garantir que a marca empregadora seja autêntica e alinhada com a realidade da empresa. Isso significa não apenas promover uma imagem positiva, mas também trabalhar ativamente para criar um ambiente de trabalho que reflita essa imagem.
A resistência à mudança é outro obstáculo. Implementar estratégias de Employer Branding pode exigir mudanças significativas na cultura e nas práticas da empresa. Superar essa resistência requer uma comunicação clara sobre os benefícios dessas mudanças, bem como a inclusão de diferentes departamentos e níveis hierárquicos no processo de tomada de decisão.
Além disso, medir o sucesso do Employer Branding pode ser desafiador. Muitas empresas lutam para estabelecer métricas claras que demonstrem o retorno sobre o investimento. A solução é definir indicadores-chave de desempenho, como taxas de retenção, tempo para contratação e feedback dos funcionários, e monitorá-los regularmente.
Agora que você entendeu o que é, benefícios, importância e como aplicar o Employer Branding, nada melhor do que conhecer alguns exemplos.
Afinal de contas, grandes organizações já aplicam o conceito a um certo tempo no mercado, e já enxergaram a necessidade de ter essa cultura fortalecida.
A Netshoes é uma empresa nova no mercado, criada em 2014. Nos seus primeiros anos de vida, a organização assim como a maioria, contratava pessoas baseada na sua missão, visão e valores.
Embora a tríade fosse bem definida, o time da empresa não era participativo e engajado. Os processos seletivos engessados não cativavam os talentos do mercado.
Percebendo a dificuldade em atrair candidatos com o perfil desejado, a Netshoes reestruturou suas políticas internas e construiu uma reputação baseada na valorização das competências.
O projeto da empresa foi dividido em etapas, sendo a primeira o diagnóstico da situação atual. Depois, o diagnóstico foi alinhado com a visão do fundador.
Na sequência foram definidos os valores, comunicado para o time e posteriormente divulgados e alinhados com toda a empresa, inclusive nos processos seletivos.
O resultado foi que com o tempo a Netshoes atraiu os melhores talentos do mercado com uma política clara de benefícios e crescimento pessoal.
O Google é a empresa líder em candidaturas. Os melhores profissionais do mercado sonham em trabalhar lá. Mas qual o segredo para esse sucesso?
Em suma, o Google tem práticas de employer branding de encher os olhos dos maiores talentos. Só para citar algumas ações, a organização oferece:
A união desses benefícios tornou a empresa a galinha dos ovos de ouro do mercado, e por isso os seus processos seletivos tiveram uma profunda redução de custos.
A L´Oréal também é uma empresa que foi uma das pioneiras em implantar o employer branding internamente. O pontapé inicial da organização foi aumentar o engajamento nas redes sociais para se aproximar dos profissionais.
Ela então criou um tráfego de informações e abriu acesso aos seus canais de comunicação, transformando suas redes em oportunidades de recrutamento. Como consequência, os defensores da marca começaram a interagir mais com a empresa.
O legal foi que a organização estimulou os colaboradores, bem como os próprios consumidores, a contarem sua história nas redes da empresa. Esse engajamento passou a atrair muito mais gente para os processos seletivos.
Conforme vimos neste artigo, a estratégia de employer branding cria uma cultura organizacional tão forte na empresa que ela atrai os melhores profissionais do mercado em seus processos seletivos.
No entanto, não há como criar um ambiente dinâmico sem o auxílio da tecnologia. Até porque, um bom software de RH colabora com esse dinamismo fazendo os gestores entenderem as demandas internas de todos colaboradores.
Ao ouvir essas demandas, a empresa transforma o ambiente de trabalho em algo muito mais inovador. E se você está em busca de um bom software, uma boa alternativa é o STRATWs One, da Siteware.
Ele permite a possibilidade de feedbacks em tempo real, melhora o fluxo interno de informações, avalia quais são os benefícios mais atrativos e fortalece a sua cultura organizacional.
Além disso, ele possibilita a retenção e desenvolvimento de novos talentos através de ciclos automatizados de avaliação de competências.
Levando pessoas e empresas mais longe.
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