TOP 7 técnicas e softwares de gestão corporativa em 2025

CONTEÚDO

gestão corporativa
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CONTEÚDO

Garantir que uma empresa continue crescendo é um desafio que vai além de boas ideias e esforço. No Brasil, onde a produtividade tem sido um dos grandes problemas, é exigido dos líderes uma postura mais estratégica e assertiva para superar as adversidades e garantir resultados consistentes. Por isso, ferramentas e softwares de gestão corporativa se tornam fundamentais.

Esses recursos não só simplificam a gestão corporativa do dia a dia, mas também oferecem insights valiosos e permitem uma tomada de decisão baseada em dados, tornando a administração mais robusta e resiliente.

Mas e você, sabe quais são as técnicas, ferramentas e softwares de gestão corporativa que se destacam cada vez mais no mercado? Continue a leitura e confira!

pdca

5 principais técnicas de gestão corporativa

Aqui estão algumas das técnicas de gestão corporativa mais utilizadas e eficazes atualmente:

1- Balanced Scorecard

O Balanced Scorecard (BSC) é um método de gestão estratégica desenvolvido pelos professores Robert Kaplan e David Norton no início dos anos 1990. Sua principal função é ajudar empresas a traduzirem a visão e a estratégia organizacional em um conjunto de objetivos que são medidos, acompanhados e geridos ao longo do tempo.

Segundo uma pesquisa da 2GC, 76% das empresas norte-americanas já usam o planejamento estratégico na gestão corporativa.

Por muito tempo, as empresas olharam apenas para os números financeiros como indicadores de sucesso, e Kaplan e Norton destacam em seu método que, na verdade, existem 4 perspectivas que todas as organizações devem olhar para mensurar seu crescimento. 

São elas:

  • Financeira: mede o desempenho financeiro da empresa, o que é essencial para verificar a viabilidade econômica das estratégias adotadas. Exemplos de métricas incluem receita, lucro e retorno sobre o investimento (ROI).
  • Clientes: foca em como os clientes percebem a empresa, medindo aspectos como satisfação, fidelidade e participação no mercado. Essa perspectiva dá visibilidade para saber se a empresa está entregando valor aos clientes de maneira eficaz.
  • Processos Internos: analisa os processos operacionais da gestão corporativa que precisam ser eficientes para garantir a entrega de valor ao cliente e bons resultados financeiros. Indicadores comuns incluem qualidade, produtividade e tempos de ciclo.
  • Aprendizado e Crescimento: essa perspectiva aborda a capacidade da organização de se adaptar e inovar, considerando o desenvolvimento dos colaboradores, a cultura organizacional e a infraestrutura necessária. Indicadores como engajamento dos funcionários, retenção de talentos e índice de treinamento são utilizados.

2- OKRs

Os OKRs (Objectives and Key Results) são uma técnica de definição de metas usada por muitas empresas de alto crescimento, como Google, Intel e LinkedIn, para promover o alinhamento, a transparência e a agilidade na execução de suas estratégias.

Criada por Andy Grove na Intel e popularizada por John Doerr, a metodologia OKRs é simples e altamente eficaz para garantir que todos na organização estejam direcionados para os mesmos objetivos.

Sua prática é bem simples e se divide em dois pilares: “Objetivos” e “Key Results”.

Os objetivos são declarações qualitativas que descrevem o que a organização, equipe ou indivíduo deseja alcançar. Eles são inspiradores e aspiracionais, servindo como um norte para o que se pretende conquistar. Exemplos de objetivos incluem: “Aumentar o engajamento dos clientes” ou “Liderar o mercado em inovação“.

Já os resultados-chave são métricas específicas que medem o progresso em direção ao objetivo.

São quantitativos, claros e mensuráveis, definindo o “como” alcançar os objetivos. Para o objetivo “Aumentar o engajamento dos clientes“, os resultados-chave poderiam ser “Aumentar a taxa de retenção de clientes de 75% para 85%” ou “Aumentar a pontuação de satisfação do cliente (NPS) para 9“.

Essa estrutura simples de gestão corporativa, mas poderosa, garante que todos saibam não só o que se espera alcançar, mas também como medir o progresso. Essa transparência e alinhamento são particularmente úteis em empresas que precisam se adaptar rapidamente e inovar constantemente.

3- PDCA

O PDCA é uma técnica de gestão corporativa e melhoria contínua amplamente usada em organizações para otimizar processos, resolver problemas e garantir que as ações planejadas estejam levando aos resultados desejados.

Também conhecido como Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart, o PDCA é uma abordagem cíclica que visa a melhoria contínua e a consistência na execução de processos.

O PDCA é dividido em quatro etapas, cada uma com um papel essencial no ciclo de melhoria:

  1. Plan (Planejar): nesta etapa, a equipe deve identificar um problema ou uma oportunidade de melhoria, analisar as causas e estabelecer metas e objetivos. Isso envolve a definição do plano de ação, determinando o que será feito, como será feito, quando, por quem e os recursos necessários. É importante que o planejamento seja detalhado para garantir que todas as etapas sejam bem compreendidas antes da implementação.
  2. Do (Executar): na fase de execução, o plano é colocado em prática. A equipe realiza as ações definidas, seguindo as estratégias e procedimentos previamente elaborados. É essencial documentar tudo que for feito nessa etapa para que possa ser analisado posteriormente.
  3. Check (Verificar): depois da execução, é hora de verificar se os resultados obtidos estão de acordo com o esperado. Isso envolve medir os resultados e compará-los com as metas estabelecidas no planejamento. Essa etapa permite identificar se houve algum desvio em relação ao plano e entender o que deu certo e o que pode ser melhorado.
  4. Act (Agir): com base nas verificações feitas, a última etapa envolve tomar ações corretivas (caso necessário) ou padronizar as melhorias obtidas. Se o resultado foi positivo, a solução deve ser padronizada e replicada para outras áreas da empresa. Se houve problemas, o ciclo recomeça com um novo plano para ajustar as falhas.

Te explico em um exemplo prático: imagine uma fábrica que está enfrentando uma queda na eficiência da produção. Com o PDCA, eles poderiam:

  • Plan: identificar que a causa da queda de eficiência é o excesso de retrabalho, definir um plano para revisar os processos e reduzir erros.
  • Do: implementar um treinamento para os operadores e ajustar o processo de qualidade para minimizar o retrabalho.
  • Check: analisar os indicadores de qualidade e eficiência após o treinamento para verificar se houve redução do retrabalho.
  • Act: caso os resultados sejam positivos, padronizar o novo processo. Caso contrário, voltar ao planejamento e ajustar as ações.
PDCA - metodologia FCA

4- Gestão Ágil

A Gestão Ágil é uma metodologia de gestão corporativa de projetos que visa a entrega rápida de valor ao cliente, a adaptação constante às mudanças e a colaboração entre equipes. 

Originalmente desenvolvida para projetos de desenvolvimento de software, a Gestão Ágil tornou-se um modelo amplamente aplicado em várias áreas, desde marketing até operações, devido à sua flexibilidade e foco em resultados.

Ela se baseia em valores e princípios descritos no Manifesto Ágil, que prioriza a interação entre pessoas, a adaptação ao invés de seguir rigidamente um plano, e a entrega frequente de valor.

Dentro da gestão ágil, existem várias metodologias, mas as duas mais populares são o Scrum e o Kanban

O Scrum é uma estrutura ágil usada para organizar e gerenciar trabalhos complexos. No Scrum, o trabalho é dividido em ciclos curtos chamados sprints, que geralmente duram de uma a quatro semanas.

Cada sprint tem um objetivo definido, e no final de cada ciclo, a equipe revisa o que foi entregue, ajusta o plano e se prepara para o próximo sprint. Existem três papéis principais no Scrum:

  • Product Owner: representa os interesses do cliente e prioriza o backlog de tarefas.
  • Scrum Master: facilita o processo ágil, remove obstáculos e garante que a equipe siga os princípios ágeis.
  • Time de Desenvolvimento: os profissionais que executam as tarefas para entregar o valor do produto.

Já o Kanban é uma metodologia visual que se concentra no gerenciamento do fluxo de trabalho e na entrega contínua de valor. O quadro Kanban é dividido em colunas, representando as diferentes etapas do fluxo de trabalho (por exemplo, “A Fazer“, “Em Progresso” e “Concluído“).

As tarefas se movem pelo quadro conforme são executadas, ajudando a equipe a visualizar o trabalho e identificar gargalos.

5- Gestão de Projetos com PMBOK

O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um guia desenvolvido pelo PMI (Project Management Institute) que reúne as melhores práticas em gestão corporativa de projetos.

Ele serve como uma referência mundial para gestores de projetos, oferecendo um conjunto de diretrizes, práticas, ferramentas e técnicas amplamente utilizadas para gerenciar projetos de forma eficaz, garantindo que eles sejam entregues dentro do prazo, do orçamento e do escopo planejados.

O PMBOK organiza o gerenciamento de projetos em 10 áreas de conhecimento e divide o ciclo de vida do projeto em 5 grupos de processos, que ajudam os gestores a manter o controle e a organização desde o início até a entrega final.

Te explico como essas partes se conectam:

Grupos de processos do PMBOK

  1. Iniciação: envolve a definição do projeto ou de uma fase do projeto, estabelecendo a autorização formal para começar. Aqui é onde se determina o escopo inicial e se designa o gerente de projetos.
  2. Planejamento: esta é a fase em que o escopo é detalhado, os recursos são alocados e um plano é estabelecido para atingir os objetivos do projeto. O planejamento inclui o desenvolvimento de um cronograma, a definição de custos, a identificação de riscos e a criação de um plano de qualidade.
  3. Execução: nesta fase, o plano é colocado em prática. As tarefas planejadas são realizadas, os recursos são mobilizados e a equipe é coordenada para cumprir o trabalho. A comunicação é essencial aqui para garantir o alinhamento de todos os envolvidos.
  4. Monitoramento e Controle: enquanto o projeto está sendo executado, o progresso é monitorado para garantir que o trabalho esteja alinhado com o plano. Esta fase inclui medir o desempenho, identificar variações em relação ao planejamento e implementar ações corretivas, se necessário.
  5. Encerramento: é o momento de finalizar todas as atividades do projeto ou fase, assegurando que todos os critérios de aceitação sejam atendidos. Inclui a documentação de lições aprendidas, entrega formal dos resultados e liberação dos recursos.

Áreas de conhecimento do PMBOK

As 10 áreas de conhecimento detalham os aspectos que precisam ser gerenciados ao longo do ciclo de vida do projeto:

  1. Integração: coordena os diferentes elementos do projeto, garantindo que todas as partes estejam integradas e funcionem como um todo.
  2. Escopo: define o que está (e o que não está) incluído no projeto, evitando alterações desnecessárias e gerenciando expectativas.
  3. Cronograma: planejamento e controle das atividades do projeto para garantir que ele seja entregue dentro do prazo.
  4. Custos: gestão do orçamento, garantindo que o projeto seja concluído dentro dos limites financeiros definidos.
  5. Qualidade: garantir que o produto do projeto atenda aos requisitos estabelecidos.
  6. Recursos: gestão corporativa da equipe e de todos os recursos necessários para concluir o projeto.
  7. Comunicação: garantir que a informação correta chegue às pessoas certas, no momento certo.
  8. Riscos: identificar, analisar e mitigar os riscos que possam impactar negativamente o projeto.
  9. Aquisições: gerenciar os contratos e compras de bens e serviços de fornecedores externos.
  10. Partes Interessadas (Stakeholders): identificar e gerenciar as expectativas de todas as partes interessadas no projeto.

2 principais softwares de gestão corporativa

Existem diversos softwares de gestão corporativa que ajudam as empresas a monitorar o desempenho, aumentar a eficiência e facilitar a tomada de decisões.

A seguir, apresento dois dos melhores:

1- STRATWs One

O STRATWs One é um software de gestão corporativa no desempenho estratégico desenvolvido para ajudar empresas a colocarem seus planos em prática e garantir que toda a organização esteja alinhada com as metas definidas.

Muitas organizações têm dificuldades em desdobrar suas estratégias e acompanhar a execução das ações. É nesse ponto que o STRATWs One se destaca, oferecendo uma visão integrada de projetos, indicadores, reuniões e planos de ação, facilitando a comunicação e o alinhamento em todos os níveis hierárquicos.

Uma das principais características do STRATWs One é sua capacidade de consolidar em um único ambiente informações que normalmente estariam espalhadas em diferentes ferramentas, como planilhas, documentos e softwares.

Além disso, por meio de uma interface amigável e intuitiva, ele permite que gestores acompanhem indicadores-chave de desempenho (KPIs), promovam reuniões de acompanhamento de resultados e garantam que as iniciativas estratégicas estejam sendo executadas conforme planejado.

O software de gestão corporativa também se integra facilmente a outras plataformas utilizadas pela empresa, possibilitando a consolidação de dados para a tomada de decisão baseada em informações reais e atualizadas.

Isso é especialmente relevante para empresas que buscam adotar metodologias como o Balanced Scorecard (BSC) e PDCA, uma vez que o STRATWs One facilita a implementação dessas práticas e proporciona uma visão clara do progresso das metas estratégicas, táticas e operacionais.

2- Microsoft Power BI

O Microsoft Power BI é uma poderosa ferramenta de gestão corporativa e business intelligence que permite às empresas transformar grandes volumes de dados em informações visuais e interativas, facilitando a análise e a tomada de decisões.

Sua principal função é ajudar gestores e equipes a monitorarem o desempenho em tempo real e identificarem tendências ou problemas antes que eles se tornem críticos, o que o torna um grande aliado na gestão corporativa.

Com o Power BI, as empresas conseguem reunir dados de diversas fontes — como sistemas ERP, CRM, planilhas Excel e bancos de dados — e criar relatórios e dashboards personalizados.

Essa integração proporciona uma visão holística e consolidada do negócio, permitindo que líderes tenham acesso rápido e fácil às informações necessárias para monitorar indicadores-chave de desempenho (KPIs), como vendas, finanças, eficiência operacional, entre outros.

Por meio de gráficos dinâmicos e visualizações interativas, fica mais fácil acompanhar a gestão corporativa e entender o cenário atual da empresa e tomar decisões embasadas em dados reais.

Próximos passos

Agora que você conhece algumas das melhores técnicas e softwares de gestão corporativa que podem ajudar a tornar sua empresa mais eficiente e bem preparada para os desafios do mercado, é hora de dar o próximo passo e transformar o potencial em resultados.

Se você está buscando uma ferramenta que realmente conecte todas as partes da sua empresa e facilite a execução das suas estratégias, convidamos você a conhecer mais sobre o STRATWs One. Descubra como ele pode transformar a gestão corporativa da sua organização e trazer resultados reais e mensuráveis.

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stratws one