O pensamento empresarial tradicional gira em torno da ideia de competição.
Afinal, sempre foi propagado que devemos olhar sempre para nós mesmos e a colocar nossos interesses em primeiro lugar para termos sucesso no mundo corporativo.
Muitos líderes acreditam que é só a partir de atitudes como essa que vão conseguir visibilidade e respeito no mundo empresarial.
Porém, será que isso é verdade?
Será que a abordagem darwinista de competição nas empresas é o único caminho viável para uma organização ser bem-sucedida?
Leia até o final e saiba tudo sobre colaboração no ambiente de trabalho e como implementar uma cultura de união para atingir bons resultados!
A colaboração em um ambiente de trabalho pode ser definida como o ato de todos os integrantes de uma equipe focarem em um objetivo comum e, assim, compartilharem entre si conhecimentos, habilidades, experiências e ideias.
Para ter uma noção, o oposto de colaborar é justamente o termo dificultar ou complicar. Logo, percebe-se que colaborar remete a conceitos como união, harmonia, entendimento e sinergia entre o time.
Afinal, uma equipe funciona igual a um time de futebol. É preciso que os jogadores brilhem individualmente, mas também trabalhem em grupo para atingir o resultado desejado: fazer gols. Aos poucos, um toca a bola para o outro até chegar à rede.
Destacamos que, em uma empresa, o trabalho corporativo também precisa acontecer não apenas entre os integrantes de uma equipe, mas entre os times também. O marketing precisa de vendas assim como precisa do financeiro, que depende de um bom trabalho do RH e assim vai.
Leia também: Aprenda o que é gestão colaborativa e aproveite as melhores ideias dos seus profissionais
Boa parte das pessoas costuma fazer escolhas de acordo com decisões que já tomaram em outros momentos da vida ou por alguém em quem confiam.
A mesma linha de pensamento é seguida pela maioria das equipes em um ambiente de trabalho: elas costumam tomar atitudes pensando em seguir comportamentos que já foram testados.
Um exemplo prático disso ocorre quando diversas áreas dentro de uma mesma empresa podem optar entre a competição ou colaboração em equipe.
Se, por um lado, a competição entre as equipes pode fazer com que os colaboradores saiam da zona de conforto, por outro, um sistema de colaboração empresarial pode ser muito mais efetivo para o crescimento da empresa.
Porém, por que as equipes têm a tendência de competir entre si dentro de uma mesma organização se, obviamente, a colaboração entre elas é o que gera mais impactos positivos?
De acordo com pesquisas e estudos sobre o tema, várias possibilidades surgem para responder essa questão. Entre elas, destacam-se:
Além da criatividade, existem outras vantagens importantes na competição no ambiente de trabalho.
Se for uma competição saudável:
Mesmo assim, há um consenso entre pesquisadores de que a colaboração empresarial em equipe gera melhores resultados.
Em um artigo publicado na revista acadêmica Innovation Review, da Universidade de Stanford, os autores dizem que:
“o empreendedorismo social sinaliza o imperativo de impulsionar a mudança social e é esse retorno potencial, com a sua duração, o benefício de transformação para a sociedade”.
Já em outro artigo, a diretora de comunicação da ONE Organization, Meighan Stone, mostra que, trabalhando juntos, podemos encontrar melhores soluções.
Ela demonstra que os jovens empresários e empreendedores sociais já compreendem e vivem a ideia de que a colaboração é mais poderosa e eficaz do que a competição no ambiente de trabalho.
Segundo Stone, há dois pontos centrais para o sucesso desses grupos:
A “nova guarda”, como ela chama, compartilha sem hesitação, sabendo que a colaboração é um modelo melhor. Assim, ela pode fazer uma grande diferença, contribuindo para uma verdadeira mudança no mindset e nas atitudes de gestores e colaboradores no dia a dia.
Quando as equipes são mais competitivas do que colaborativas e têm a chance de experimentar um comportamento de colaboração, a convicção de que ser competitivo é melhor perde força.
Aliás, as lições aprendidas por essas equipes costumam ser as seguintes:
Para gestores, por exemplo, o trabalho colaborativo acontece em uma troca direta com seus liderados, como apoio de suas atividades; conselhos em momentos desafiadores; monitoramento de seu progresso; oferta dos melhores recursos; feedbacks contínuos e produtivos; estar sempre disponível e expandir as habilidades da equipe.
Colaborar em um ambiente de trabalho não acontece de forma parecida para todos. Afinal, cada cargo possui suas responsabilidades e seus deveres e, por isso, o papel da colaboração varia.
Para os liderados, a colaboração acontece entre seus pares, incluindo uma boa comunicação, disponibilidade para ajudar, conduzir projetos em conjunto, ter bom relacionamento, entre outros.
Existem muitos benefícios ao adotar uma cultura de trabalho colaborativo no negócio. Destacamos, por exemplo, o melhor desempenho de todos e o engajamento do time.
E o aumento de produtividade impacta outros aspectos, como redução do turnover, desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais, estímulo ao aprendizado e a implantação de uma cultura de melhoria contínua.
Ao compartilhar seus talentos e conhecimentos, os gestores e colaboradores criam um ambiente de trabalho mais leve, criativo e inovador. Sabe quando todos têm prazer em acordar e ir trabalhar? Pois é, esse é o resultado.
Novas ideias surgem a todo instante e são aprimoradas, afinal, ao unir diversos pontos de vistas e experiências, constrói-se estratégias e planos mais assertivos, garantindo que nenhuma “ponta” fique solta.
Veja mais vantagens de estimular atitudes colaborativas no trabalho em equipe:
Uma equipe que atua de forma unida tem mais clareza na comunicação, melhor relacionamento interpessoal e maior espaço para a diversidade e opiniões diferentes.
Além disso, é praticamente impossível ver um time bem-sucedido se ele não for colaborativo entre si. Logo, outra característica que podemos citar é a eficiência individual e coletiva, com reuniões feitas de modo pontual, relatórios mais curtos e objetivos, fluxos de trabalho bem-organizados e autonomia em tomar algumas decisões.
Outros aspectos que definem uma equipe colaborativa são:
Para você ter algumas ideias para colocar em prática, separamos exemplos de trabalho colaborativo!
Aprenda mais: Você sabe como conduzir um brainstorming? Confira 9 dicas que funcionam
Depois de ver três exemplos de trabalho colaborativo, saiba como adotar essa cultura na empresa!
Não tem como investir em um trabalho colaborativo se os dados estiverem espalhados em diversos sistemas e ferramentas, dificultando o acesso de todos e principalmente a análise das informações em tempo real.
Para isso, pense em soluções que integram e compartilham dados com a equipe de forma fácil. Um ótimo exemplo é a ferramenta de gestão de pessoas da Siteware. Ela conecta três aspectos essenciais para uma boa gestão:
A ideia de trabalhar em equipe de forma colaborativa é justamente apresentar resultados melhores do que os individuais. Só que para investir no desenvolvimento de cada colaborador, é fundamental ter uma cultura de feedback para aprimorar habilidades e potencializar a eficiência.
Como já falamos aqui, nunca sobrecarregue seus liderados! Para isso, monte um plano de comunicação entendendo o que deve ser enviado por e-mail, pelo canal de bate papo corporativo ou então apresentado em uma reunião.
A melhor coisa que o gestor pode fazer para promover o trabalho corporativo é liderar pelo exemplo. Para isso, incentive a cocriação, não decidindo tudo sozinho. Saiba delegar tarefas, deixe a porta aberta para conversas e invista em uma comunicação clara e transparente.
Bem, agora que falamos tudo o que você precisa saber sobre trabalho corporativo, vamos nos aprofundar um pouco no aspecto de como elevar a produtividade da sua equipe com uma definição de quem realmente é valioso para cada projeto.
Essas dicas foram adaptadas do texto sobre exclusão inteligente do site da Harvard Business Review. Aproveite!
Em vez de começar a selecionar uma lista de colaboradores excluindo quem não deve estar presente, pense quem é o colaborador mais valioso que você precisa incluir na reunião. Depois, descubra se a presença dele realmente é necessária.
Essa questão é importante porque os colaboradores que mais contribuem geralmente são os que mais se sobrecarregam. Por isso, o primeiro passo para excluir as pessoas estrategicamente de reuniões e comunicados é identificar os colaboradores com maior risco de sobrecarga.
Leia aqui: 7 passos para não desperdiçar o precioso tempo da equipe
Os gestores, diretores, coordenadores e analistas também são seres humanos. E, por isso, são criaturas sociais. Ou seja, há uma necessidade de querer ajudar e pertencer a um grupo. Por isso, o processo de exclusão deve ser feito cuidadosamente para não atingir emocionalmente nenhum membro da equipe.
Se olharmos para quem sofre mais sobrecarga de colaboração, acabamos com dois grupos:
Cabe aos líderes, portanto, identificar ambos e mostrar que o tempo desses colaboradores pode ser mais bem investido em outros projetos.
Para te ajudar com as abordagens, leia alguns exemplos e se prepare melhor para estes momentos:
A exclusão só dói quando as pessoas têm a esperança de serem incluídas. Portanto, se você precisa só de algumas pessoas em uma reunião, avise o restante do grupo e explique o porquê. Estabelecer essa transparência é importante para evitar incertezas, que geram ansiedade e isolamento.
Gerenciar as expectativas das pessoas é quase como usar um amortecedor para aliviar a queda. Nosso cérebro anseia por certezas e justiça. Portanto, quando você se mostra transparente e claro em relação à exclusão, as pessoas não se sentem tão mal quanto elas sentiriam se estivessem com expectativas altas.
A Siteware desenvolveu o STRATWs ONE, um software de gestão de performance corporativa robusto e, ao mesmo tempo, simples e prático de usar.
Além de auxiliar a gestão de RH e a busca de oportunidades de melhoria, ele conta com um módulo de acompanhamento da performance individual que permite definir indicadores para cada colaborador e acompanhar seu desempenho.
Assim, é fácil identificar as melhores habilidades de cada funcionário e definir quais projetos e trabalhos ele é essencial e quais não precisa ser incluso.
Esse software de recursos humanos oferece ainda ciclos automatizados de avaliações de competências, que contribuem diretamente para identificar, reter e desenvolver talentos da empresa.
Usar um sistema de gestão de pessoas é elevar a precisão das análises e ter insights mais ágeis e assertivos, sem falar na maior autonomia ao profissional de RH com a automatização de tarefas.
Ao monitorar de perto o progresso do time, há chances de implementar uma cultura de feedback 100% orientada por dados, que estimula a todos a atingirem suas metas.
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